quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A PRÁTICA DO CUIDADO: A Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37)

A história do bom samaritano, contada por Jesus, é uma das mais famosas e inspiradoras de toda a Escritura. Ela tem sido lida e interpretada de várias formas, demonstrando a riqueza de sua mensagem e aplicação. Além disso, ela também demonstra as três práticas que regem a conduta humana. Vejamos. A primeira prática que rege a conduta humana é a prática do egoísmo criminoso. É a prática do salteador (v 30). É aquela que usurpa o direito e os bens do próximo em benefício próprio. É aquela que procura os seus próprios interesses explorando e roubando o outro. Isso é muito comum e se pratica de muitos modos em nossos dias, quando os recursos são canalizados para o bolso de alguns que se favorecem a custa da dor e do sofrimento dos outros. A segunda prática é a prática do egoísmo comodista. É a prática do sacerdote e do levita (v 31,32). Passaram ao lado do infeliz moribundo, vítima da violência, e o desprezaram. Estes são aqueles que não querem fazer nada em benefício dos outros; não querem sair de suas comodidades. Preferem ignorar os que sofrem, cujas dores não lhes causa nenhum pesar. A terceira prática que rege a conduta humana é a prática do altruísmo sacrificial. É a prática do samaritano (v 33-35). Ele revelou esse sentimento em alto grau na prática do cuidado e do amor sacrificial, sacrificando sua comodidade, seu tempo e seu dinheiro. Estes são aqueles que vivem e trabalham pelo bem da humanidade, expressando em suas mãos o cuidado terno e misericordioso para com os machucados pela vida. Qual dessas três práticas Cristo requer de sua igreja? A resposta provém dEle mesmo: “Vai e procede tu de igual modo do samaritano” (v 37).