sexta-feira, 8 de junho de 2012

A CAMPANHA DO MEDO

Estamos às portas de mais uma campanha política. Todos nós, cidadãos brasileiros, utilizaremos do nosso direito democrático de escolher um candidato a um cargo público. Esta escolha deve ser determinada por alguns fatores como: honestidade, competência, caráter, ética, passado limpo, capacidade intelectual e moral, compaixão pelos menos favorecidos e experiência pública. Mas, o mais importante é ser vocacionado para a política, seja ele evangélico ou não. O que o Brasil precisa são de políticos por vocação e não de políticos por profissão. O vocacionado é aquele que se realiza no “fazer”. Ele ama o que faz e faz com amor e paixão. O político profissional, ao contrário, é movido pelo benefício que dele se deriva. Seu real interesse é o ganho pessoal que obtém. Ele não ama o “fazer”, mas o que este fazer pode lhe render. À medida que o dia se aproxima algumas alas mais radicais, tendo a caça ao voto como seu propósito máximo, lançarão mão de métodos menos ortodoxos. O método é antigo. Já foi utilizado em campanhas anteriores para governadores e presidentes. Consiste em instalar o medo, com base no misticismo pagão. Vocês devem se lembrar que, na última campanha presidencial, tivemos que conviver com diversos panfletos e propagandas que ligavam o antigo presidente a Satanás, e que, se eleito, fecharia todas as igrejas evangélicas. Fato que não ocorreu por não ter fundamento. A história se repete. Os jargões eleitoreiros também. Mas penso que, como cristãos evangélicos, temos a capacidade de discernir a real intenção dos fatos. Jesus já nos alertou: “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mateus 10.16). Portanto, tenha prudência ao lidar com propagandas que tentem influenciar o eleitor pela inclinação religiosa do candidato, satanizando os demais. Não tome partido com base apenas nessa informação, pois, neste período eleitoral, o que está por detrás dela certamente é o voto dos mais incautos. Como pastor, o meu compromisso é com o evangelho, mas também com a ética, cidadania e, acima de tudo, com o ensino bíblico saudável. É por isso que me sinto na obrigação de levantar algumas reflexões, a fim de que a sua consciência não seja alterada pelo terror. Lembre-se, o Supremo Governante está assentado no trono e o seu reinado nunca terá fim!

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